CRIE
Pensar na palavra crise sem a letra “S” resulta em crie - que significa inovação (nova+ação). O convite aqui é para sairmos da inércia, olharmos as coisas por uma nova perspectiva, expandir, explorar novos horizontes e assumirmos um papel que ativa a ação e força de vontade, que nos impulsiona ao empenho e dedicação para conseguir o que desejamos. A criatividade e flexibilidade são exercícios constantes em nossa vida pessoal e profissional!
Acredito que o mais importante que a metodologia é uma dica simples e
prática para começar: Brinque com as crianças!
1- Deixe fluir seu lado infantil, esteja ao lado deles, brinque com as tintas,
com a massinha no chão, junto com eles.
2- Quando falar, sente-se coloque-se no mesmo nível de altura,
esteja livre de pré-conceitos, ouça o que eles têm a dizer.
3- Use e abuse das metáforas que são um recurso ótimo utilizado na PNL
a programação neuro lingüística! Existem sites e excelentes livros a disposição! Aproveite!
Os paradigmas mudaram...
Veja os novos desenhos, as crianças mudaram, os personagens femininos sabem lutas marciais, as princesas e príncipes são ogros e os “heróis” são como nós, pessoas com sentimentos, com raiva, ciúme, inveja e amor, características tão humanas que percebemos em nossos relacionamentos no dia a dia!
Por isso, familiarize-se mais com estes novos conceitos: pesquise livros de dinâmicas de grupos, aprenda algo novo todo os dias, alugue filmes infantis, assista a TV - Cultura - desenhos, Castelo Rá Tim Bum, As aventuras de Babar, Discovey Kids , ouça CDs infantis e divirta-se!
Acredite: Será mais fácil se relacionar com a garotada!
“Para criarmos uma realidade onde os participantes sejam pessoas alinhadas com informações globalizadas, que pensem de forma sistêmica e tomem decisões rápidas e acertadamente, é preciso ser estimulada a auto- aprendizagem. Para tanto ,é necessário valorizar o participante como ser humano capaz de gerenciar seu próprio conhecimento e aprendizagem”
“Da pesquisa de Charles Schoerder, sobre estilos de aprendizagem, podemos concluir que para permitir a livre expressão dos participantes os serviços deverão conter de 40 a 80% de sua carga horária composta de exercícios ou atividades práticas e quando for imprescindível, exposições participativas( data show, flip –chart, transparências e outros recursos mas que favoreçam inter-ação), onde funcionará a aprendizagem cooperativa , desenvolvendo trabalhos em conjunto e oferecendo evidências que aprenderam com avaliações e feedback diários”
Extraído do livro Sala de Aula de Qualidade Total- Cosete Ramos
Fonte: Apostila Facilitador Sebrae-SP
Estórias para contar...
Estória de transformação em bichos
Ao som de música bem suave, você irá descrever vários bichos se transformando desde os que andam na terra até os que vivem no ar: por exemplo, imagine uma floresta e você é um animal bem grande que anda por entre as árvores, aos poucos você se transforma num animal que irá entrar na água, um jacaré, e começa andar na água, imagine as características da água, gelada, quente, aos poucos você se transforma em um peixe grande um turbarão, e nada pelos mar, de repente você se transforma numa foca e sai andando pela areia,que tem muitos grãos... da areia você pode ver o céu e se transforma numa águia... agora você pode voar...e por ai vai...
Fechamento: Qual bichinho você mais gostou de ser ?
Estória da viajem nas nuvens ou transformação em pássaros
Você dirige a imaginação das crianças como se tivessem passeando pela nuvem, fale dos animais, aves, dos flocos de nuvens, das cores, odores, qualquer coisas que pode flutuar pelas nuvens, ao final , você termina o relaxamento e solicita as crianças sente-se em circulo e pergunta a cada um: “O que você viu na nuvem?” Você pode pedir para que eles desenhem e entreguem de presente para um colega da direita ou esquerda.
Estória da fadinha
Com música, é contado uma estória da fadinha que circulava por uma cidade e percebia que muitas pessoas brigavam entre si, cada vez que brigavam , saiam faíscas entre elas. Isso era muito ruim pois dava choque nelas mesmos e quem estava por perto...
Assim a fadinha resolveu que poderia presentear quem conseguisse conversar sem brigar, cada vez que percebia uma conversa educada e que as pessoas se escutavam sem brigar, ela jogava flocos de algodão colorido nas pessoas e as pessoas gostavam da sensação dos flocos, humm que gostoso!
Ao final você dá uma gotinha de "amor" para cada criança – você solicita que cada criança faça uma conchinha com a mão, para receber a gotinha: uma bolinha de algodão colorido.
Estória da bolhinha mágica
Era uma vez uma bolhinha mágica que passeava pelo ar, livre e solta - Neste momento use sua imaginação, descreva vários lugares, paises e povos diferentes. A bolhinha gostava de levar coisas positivas as outras pessoas, sentimentos positivos tudo positivo! Afinal ela pensava: minha função é deixar as pessoas mais felizes, por isso eu existo! Sou leve, multicolor, tenho as cores da aurora boreal...Cada vez que bolhinha passava, deixa algo positivo, imagine a cores da bolhinha....Ao final, cada criança recebe uma lantejoula colorida.
Se desejar use um arame circular e faça bolhinhas de sabão, as crianças irão adorar....
Estória da arvore mágica
Era uma vez uma árvore mágica – quem sentava embaixo dela, bastava pensar e PLIM! Aparecia que havia pensado! Um menino sentou em baixo e estava se refrescando do calor! Nossa que calor...Que quente estava.. ele pensou! Ah que bom se tivesse água! E PLIM, apareceu água em sua frente. Ele achou bem estranho mas tomou...Pensou -:”Ai! que fome poderia ter uma fruta! e PLIM apareceu uma fruta! “ Nossa ! que é isso? Ele pensou....está estranho .. embora achasse estranho ele comeu a fruta.. mas começou a ficar com medo... e pensou diferente.. acho que tem fantasmas aqui.. e PLIM apareceu alguns fantasminhas ... e ele saiu correndo de medo debaixo da árvore mágica, que riu muito da situação.A árvore disse: Este menino só criou minhocas em sua cabeça com seu medo! Não soube aproveitar as coisas boas que posso oferecer aos outros...Tudo o que acontece com a gente está em nossa imaginação primeiro, por isso devemos cuidar do que pensamos! E deixar o medo de lado pois ele somente cria minhocas em nossa cabeça... Ao final é colocado uma folhinha na mão de cada criança. Conversamos com as crianças para sentir o que elas aprenderam com a estória e fechamos com a lição final que ela ensina.
Estória dos bonecos que não se escutavam
Parte I - Dramatização com fantoches de bonecos que falam todos ao mesmo tempo e não se escutam. O multiplicador inventa uma historinha com este objetivo. Um dos bonecos conversa com as crianças e pergunta: Como se sentem? Como ajudá-los? Um adulto escreve as soluções encontradas pelas crianças na lousa (representar em desenhos as soluções para os que ainda não sabem ler)
Pode ter uma parte II onde as soluções são colocadas em prática, pelos fantoches, assim as crianças observam como escutar uns aos outros logo em seguida.
Bibliografia utilizada para algumas estórias :
* Rocha ,Ruth - O Menino Que Aprendeu a Ver . SP Quinteto Editorial. 3a Edição
* Guttmann. ,Mônica - Sementes de Carinho para Seu Ninho . SP -Solução Editora 1993
* Orthof,.Sylvia Maria Vai Com As Outras SP -Editora Ática 1996
* Gasparetto ,Luis Antônio. Se Ligue Em Você..Espaço Vida e Consciência.
* Passos ,Lucina Maria Marinho -O Medinho e o Medão - SP -Editora Scipione 1995
* Mayle, Peter . De Onde Viemos - SP - Círculo do Livro – 1984
Dicas de como aplicar as estratégias e dinâmicas:
Lembre-se: explique sempre a brincadeira antes de colocar a música, assim as crianças estarão atentas e concentradas. Experimente colocar melodias animadas, peça sugestões às crianças de que tipo de músicas elas gostam! O entusiasmo assim como as demais emoções são contagiantes!
1- Dinâmica de pular dentro e fora do círculo: Você e as crianças ao som de música infantis, pulam dentro e fora de círculo, feito com fita crepe no chão. Ocasionalmente, você desliga o som e diz: estátua! Assim todos ficam onde estão. Depois recomeça novamente durante um 10 minutos. Uma idéia é você retirar os círculos do chão gradativamente até ficar um só circulo onde todos ficam juntos.
2- Dinâmica da bexiga: Ao som de música, dançar com um bexiga amarrada no pé, com um barbante, tentando não estourar nem a sua nem a dos colegas.
3- Brincadeira de estátua: Solicite depois de colocar uma melodia, que as crianças dancem pela sala. Pare a musica e dê o comando: estátua em duplas, recomece e repita agora em trios e depois todos juntos. Se possível tire uma foto para que eles possam se ver!
4- X no chão: Crianças dançam pela sala e quando parar a música, precisam pular para cima de um X colocado em vários locais no chão. Aos poucos o mediador retira um a um, até restar apenas um, onde todos ficam juntos.
5- Caça as Borboletas: Objetivo: contato e entrosamento entre os elementos do grupo. Descontração e movimentação física. Borboletas cortadas previamente, aproximadamente 10 por pessoa, mais uma para cada com um elástico que será presa na mão, fita crepe. saquinhos de lixo pequenos. Preparar o ambiente prendendo 1 borboleta em cada participante pela sala, inclusive uma na mão esquerda e deixar outras espalhadas pelo ambiente. A regra é: Quem pegar mais borboletas ganha, sem perder a da sua mão. Brinde: pode ser um chocolate.
6- Salada de Frutas - Variação do jogo da cadeira. Dê uma tira de papel com desenho e nome de várias frutas para cada participante, que ficarão em circulo sentados. Quando o mediador falar mamão, por exemplo, todos os “ Mamão” deverão trocar de lugar e o mediador sentar. Quem estiver no meio, fala outra fruta. Salada de frutas é quando todos se levantam.
7- Escultura em grupo - fotografia corporal - Em dois pequenos grupos (03 ou 04 elementos), crianças fazem cenas corporais congeladas. Uma delas altera uma das cenas para perceber as diferenças entre elas, enquanto os demais assistem. Revezamento dos grupos.
8 - Brincadeira do Nunca 03. Você solicita as crianças para dancem e pulem pela sala ao som de música bem animada. Quando você parar o som,dê o comando! Nunca 03! Enquanto eles ficam em grupos que se formaram sozinhos, você conta em conjunto com eles os grupos que se formaram: “Vamos ver quantas crianças tem aqui: 2, 4, 5 6 ??? seja o número que for, dá início novamente! Quem ficou em 03 colegas, agora ajuda você e a avaliar os grupos restantes. Pode ter variações em nuca 02 nunca 01 e assim por diante...
9- Bexiga - Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, primeiro sozinhos, sem deixar cair a bexiga no chão, depois em duplas, trios...todos juntos. Ao final todos sentam nas bexigas e estouram! Lembre-se ao final de perguntar como eles se sentiram e depois pedir as crianças para colaborar na organização da sala, como recolher os restos de bexigas pelo chão!
10- Cego e surdo - Facilitador explica as regras: que escolham um colega para fazer uma dupla, e um será o cego e outro um mudo, um guiará o outro, sem poder falar verbalmente, e irão explorar alguns espaços- corredor, banheiro, jardim, o que for possível além das fronteiras da sala, propriamente dito. Com faixas pretas nos olhos ( uma criança guia a outra/ trocam - Conversa de como se sentiram. Você pode solicitar para que façam um desenho livre. Nesta dinâmica é aconselhável ter mais adultos na sala – quem sabe estagiários ou mesmo voluntários - uma proporção de 01 adulto para quatro crianças é interessante!
11- Relaxamento em duplas: você irá conduzir e realizar os movimentos de ginástica como modelo para as crianças, alguns exercícios para que possam realizá-los em duplas - de costas um para o outro, um de frente para o outro - alongar o corpo com apoio dos pés um do outro, esticar para frente e para trás segurando pelas mãos,como se o braço fosse um "elástico" etc...
Agora é com você educador!
Ah! Aproveite para trabalhar isso com toda sua equipe e com os pais...
Faz parte do processo sensibilizar todos os envolvidos!!!
A postura de todos , frente a inclusão, é vital para o sucesso do trabalho!
Boa sorte e sucesso!
Meu filho não come!!!!
Fobia Alimentar infantil
Fobias O que é fobia?
A fobia é uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade, num grau elevadíssimo, como por exemplo, no caso do dirigir, em que só em pensar em fazê-lo, a pessoa já se sente ansiosa, mesmo longe do carro. Ou no caso de uma reunião em que a pessoa precisará se expor, arranja uma desculpa e não vai, para não se expor , para não participar, não como estratégia de ação, mas por medo exarcebado.
Fobias alimentares
Há dois tipos de fobia alimentar. No primeiro, a pessoa tem medo de engasgar com o alimento, o que a leva a fazer uso somente de líquidos ou alimentos sob a forma de papa, preparados no liqüidificador. A perda de peso é um dos sintomas mais pronunciados e é causada pelos hábitos alimentares típicos dos portadores desse tipo de fobia. A pessoa sente que sua boca e garganta estão excessivamente secas, e que o alimento sólido pode ficar entalado. E, ao sentir-se ansiosa, a respiração fica alterada, complicando ainda mais o quadro.
No segundo tipo, o que ocorre é uma espécie de aversão a algum tipo específico de alimento, acarretando náusea e, às vezes, vômito. Neste caso muitas vezes o diagnóstico pode vir rotulado como "anorexia" ou "bulimia" e, no entanto, tratar-se de fobia à alimentação.
Além disso muitas pessoas evitam comer em locais públicos. Neste caso, há também uma situação de fobia social, pois o que mais a incomoda é parecer que tem alguém observando-a.
Meu filho não quer comer! O que faço?
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Quando a criança não quer comer, Em muitas ocasiões, os pais, com um grande desejo de que a criança esteja bem nutrida, fazem da hora de comer o momento de mais tensão na casa, com angústia, ansiedades e reprovações às condutas da criança em relação ao alimento. As crianças têm sabedoria natural diante de suas necessidades fisiológicas.
Come-se por necessidade, não por obrigação
A fome, que é a normal demanda do alimento, é diferente do apetite, que é o normal desejo de satisfazer o desejo. A conduta alimentícia necessita um guia e ninguém melhor que a mãe para valorizar este feito de grande importância no crescimento físico e emocional do filho.
Diante do problema existem vários meios de resolvê-lo
- A hora da refeição deve ser agradável e necessária para a criança. Evite condicionar o castigo se não come todo o prato.
- Ajude à criança diante da percepção da comida. Sirva-lhe no prato maior a mesma quantidade de comida, de modo que perceba pouca comida dentro do seu prato.
- Pode motivá-la a colocar a mesa, deixar que ela mesma se sirva e decida e tenha autonomia sobre seus gostos alimentares.
- Sempre que puder, permita-lhe que coma com seus pais para que se aproprie aos hábitos alimentares da família, assimilando a conduta e modelos desta.
- Permitir escolher seu menu pode influenciar no êxito ou fracasso de sua alimentação. O êxito não significaria somente que os alimentos cheguem à criança, mas o desenvolvimento natural e saudável da criatura ao alimentar-se.
Não pretenda que a criança coma a mesma quantidade de alimento que você. Deixe que ela decida e coma a quantidade que necessita para satisfazer sua fome e desenvolver de forma saudável seus gostos. Se o problema torna-se crônico e chega a criar um mal-estar emocional sem soluções na família, consulte um especialista.
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Dinâmicas:
Fobia pode ter causas emocionais
A descrição mais comum de uma fobia é quando a criança demonstra medo (taquicardia, suor, tremedeira, choro, gritos, vômito) na hora da refeição, ao sentar-se à mesa ou quando o talher se aproxima da boca. Busque ajuda de um psicanalista infantil ou um psicopedagogo.Um profissional que faça uma avaliação do problema.
Prato cheio: |
- Crie uma rotina alimentar, com lanches em intervalos de três em três horas:Faça um belo cardápio com direito a cores e fotos bem originais.As crianças são muito visuais e criar um ambiente agradavel é muito importante. |
- Evite ligar a TV na hora da refeição para evitar dispersões |
- Deixe a criança tentar comer sozinha. Não tenha medo da bagunça. Assim, associará a alimentação com diversão |
- Nunca reforce um comportamento negativo com críticas. Não diga à criança o quanto você está cansada ou o quanto ela se alimenta mal. Só comente os comportamentos positivos à mesa |
- Não force a criança a comer quando ela demonstrar estar satisfeita. Cada criança tem um nível de saciedade diferente |
- É aconselhável que as principais refeições reúnam a família toda à mesa. O clima precisa ser tranquilo e harmonioso para que associem a alimentação a um momento de felicidade |
- Prove o alimento antes de oferecê-lo ao seu filho para confirmar se está saboroso e bom para o consumo |
- Não encha o prato da criança de comida. Muitas vezes, a visão do prato muito cheio já é suficiente para cortar o apetite |
- Paciência é fundamental. Sente-se com a criança, fale baixo, estabeleça limites, horários e rotinas |
- Os pais devem ficar alerta quando a criança já não tem mais a mesma energia para brincar, dorme mais do que o normal e, principalmente, quando para de ganhar peso e de crescer. Ao perceber qualquer um desses sinais, o médico deve ser procurado |
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